Temos mais que Cinco Sentidos no Corpo
Físico
Por: Ricardo Chioro
(Parte deste texto é canalizada dos Mestres Ascensos)
Estudando na Faculdade de Psicologia, nas aulas de
Percepção estudamos a fundo os sentidos físicos, e temos mais que cinco
sentidos.
Além da visão, audição, olfato, tato e paladar nós temos
os sentidos sinestésico e vestibular.
Feche os olhos e meche o corpo, levante os braços e faça
alguma coisa, você vai ver que consegue saber aonde está seu braço ou seus
membros, cabeça e etc. Esse é um sentido nosso, existem células receptoras que
captam a posição do nosso corpo e enviam essas informações para o cérebro.
Outro sentido é o equilibro, existe dentro da nossa
cabeça uma cavidade com um liquido dentro, nela ficam boiando células receptoras
que dão esse sentido. Quando ficamos girando por muito tempo e paramos o liquido
continua rodando por um curto período, forma um moinho, por isso que quando
paramos de girar continuamos tendo a sensação que rodamos, essa é uma
brincadeira muito feita na infância.
Você pode fazer a experiência de ficar girando um copo
com agua dentro com a mão, quando você parar a agua continua girando por um
tempo, forma um moinho, é isso que acontece na nossa cabeça.
Mas porque que estou falando isso?
Um professor falava que como temos mais de cinco
sentidos, não existe essa história de sexto sentido, supondo que devemos contar
primeiro os dons da percepção física e só depois a espiritual. Alguns
professores na faculdade faziam isso de tentar fazer com que os alunos
desacreditem na sua crença, e o que pretendemos com esse texto é justamente
desfazer o argumento contrario a paranormalidade.
Só que a pessoa que colocou o nome de sexto sentido para
a clarevidencia, sentido paranormal ou mediúnico que tem a ver com o sexto
chakra não conhecia a percepção sinestésica e vestibular, conhecia só visão,
audição, tato, paladar e olfato, chamando o sentido espiritual como o sexto.
Foi só um nome dado com base no conhecimento que tinha, e
que todos normalmente tem, faltando conhecimento para dar o nome certo, o que
não quer dizer que o fenômeno da clarividência é irreal.
A pessoa que deu o nome de sexto sentido era um ser
humano como qualquer outro, só conhecia o dom do sexto chakra, podendo não
possuir muitos conhecimentos, tanto científicos como espirituais, podendo errar
nomes e conceitos, o que não invalida o fenômeno.
Pois é claro: a pessoa que criou esse nome não tinha
onisciência como as pessoas também não tem.
Chico Xaviér não tinha onisciência e nem Alan Kardec, nem
Madre Teresa e nem São Francisco, não devemos cobrar onisciência das pessoas.
O conhecimento cenestésico e vestibular vem da ciência e
são difíceis de obter, por isso não devemos cobrar de uma pessoa que
provavelmente não era um homem da ciência e nem um psicólogo saber.
Sobre nomes dados podemos falar: é como chamar Deus de
Alá, Gita, Olorum e Tupã, tudo se trata da mesma coisa, o criador de tudo.
A Clarividência poderia ser chamada de Ajnaencia,
Madhutulir, são apenas nomes inventados que descrever algo que é real.
As religiões que impõe seu poder ao fiel não o permitem questionar, dando a impressão que a crença não pode ocorrer erros, porem as crenças podem errar sim, não só elas como a ciência também, só que muito menos.