Os Mestres não são Perfeitos e a Aprendizagem Religiosa

Por: Ricardo Chioro

(Parte deste texto é canalizada dos Mestres Ascensos)

Sabemos que os Mestres Ascensos não são perfeitos, tem defeitos, limitações e aprendizagens na vida.

Um iluminado na internet se auto-intitula Eterno Aprendiz, pois seu aprendizado é constante.

Toda mensagem que escrevia e publicava nas redes sociais colocava como Eterno Aprendiz.

Sabemos que existem muitas cobranças que os mestres tem que ser como se fossem perfeitos, pois muitos os mostram desta maneira, e em contradição também existe a informação que iluminados não são perfeitos.

As religiões tem ensinamentos de conduta, por exemplo no Budismo: desenvolver o desprendimento e a compaixão, no Catolicismo e Espiritismo: desenvolver a mansidão, em outros Cristianismo assim como o Catolicismo o fim dos pecados e etc.

Cada religião tem uma proposta de mudança psicológica, e uma proposta para se atingir algo, algo que cada uma dá um nome (Santidade, Ascensão, Nirvana e etc), mas que se trata da iluminação (esse é um nome mais geral).

Pela Santidade ser a proposta a ser conquistada e oferecerem um caminho para se chegar a ela com esse trabalho de mudança psicológica, se pensa que na iluminação se trabalhou tudo o que a religião propõe, tudo o que precisava (o desprendimento, os pecados, a mansidão) porém sabemos que a perfeição está muito além da iluminação.

Se pensa que um iluminado não peca, não tem apego, tem total mansidão, quando isso não é verdade, pois ele não atingiu a perfeição, então o ensinamento religioso também beneficia muito eles.

Se pensarmos em dois Mestres Ascensos diferentes, o Dalai lama e Chico Xaviér, por exemplo: Chico tinha uma mansidão que Dalai não demonstrava, fonte da instrução espirita, Dalai é calmo, mas não manso.

Os Santos Absorvem muito bem a educação religiosa e são influenciados por ela.

Santo Agostinho por exemplo, um filosofo místico da idade média, era um místico católico, mas era contra outras formas de Misticismo como a Astrologia e o Paganismo, fruto do preconceito religiosa ensinado por sua crença.

É como dizemos: os mestres também são influenciados pela aprendizagem, educação, influencia e etc. Também tem esquecimento quando encarnam.

Porém Santo Agostinho tem ensinamentos filosóficos lindos e muito espiritualizastes, ele fez história e sua obra é estudada em muitas faculdades e escolas hoje em dia.

Então os mestres também erram.

Se pensarmos que cada religião tem ensinamentos para se aperfeiçoar, e o misticismo estuda quase todas as crenças, o padrão de exigência de como um mestre é fica extremo, pois todas elas tem ensinamentos de conduta do qual se acredita que os mestres fazem espontaneamente todos, mas não fazem, se trata na verdade de um mito religioso.

Não meu amigo, os iluminados não perfeitos e também se beneficiam da educação de conduta da religião, todos precisamos delas.

 

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