Filme Lucy: Uma Representação do Processo de Evolução Espiritual

Por: Ricardo Chioro

(Parte deste texto é canalizada dos Mestres Ascensos)

Mitos ou parábolas escondem verdades espirituais, portanto uma mitologia é uma história que por traz dela existem verdades. As religiões fizeram muito isso para proteger o conhecimento espiritual de pessoas mal intencionadas, hoje em dia o cinema faz isso, filmes tocam muito mais desse jeito, ficam muito melhores.

A mitologia por trás do filme esconde o processo de evolução da consciência em níveis altíssimos, até onde se entende que seria o final, porem existem controvérsias.

No filme o corpo da Lucy absorve uma quantidade de uma droga nova, o CTH4, com isso passa desenvolver poderes provindos de utilizar mais do que 10% do seu cérebro. Ela vai começando a usar cada vez mais até chegar aos 100%, esse desenvolvimento cerebral representa o processo de evolução espiritual.

No começo a Lucy passou a deixar de desejar.

No Budismo se usa o termo deixar de desejar no processo de crescimento interior, mas isso é devido a más traduções, quando se usa esses termos no Budismo quer dizer parar abandonar apenas os desejos ruins, do ego, não todos.

Isso é meio obvio sabendo que não devemos deixar de desejar de fazer o bem, fazer o autoconhecimento e etc.

É claro que o autor fez pesquisa no Budismo pelo tipo de engano que ouve, mas isso não tira a mágica do filme de jeito nenhum!

No final do filme em que Lucy absorve mais CTH4 para poder chegar ao potencial do cérebro de 100%, isso para poder criar com seu poder um computador em que colocará todo seu conhecimento para a raça humana, nesse momento Lucy transcendo o tempo e o espaço, a medida que vai progredindo seu cérebro vê a terra em momentos diferentes de tempo, inclusive encontrando a primeira mulher da terra, então pouco antes de atingir o potencial máximo de sua mente a protagonista vê o cosmo e a criação do universo com o Big Bang, então ela desaparece, dizia que se conseguisse chegar a totalidade de sua psique morreria, então um policial que a acompanhava ficou desesperado ao não vê-la mais e começa a gritar:

-Lucy, cadê você?!

Então toca o celular desse policial, e quando atende aparece na tela a resposta:

-Em todo lugar.

Existem crenças dentro no Misticismo de que quando o ser chega no final do processo de evolução se integra a Deus, passa a ser um só com o ser supremo, sem perder a sua vida.

Então Lucy estar em todo lugar significava que estava unida com Deus, que tinha chegado no final da jornada.

Claro que se unir com Deus, se tornar um só com ele é uma versão do que ocorre na jornada evolutiva, existem outras. Uma que o progresso nunca acaba, sempre vamos estar em desenvolvimento cada vez perto do criador, mais parecido com Deus, sem nunca chegar a ser como ele, pois imagina como é imenso o criador, todos os bilhares de universos existentes e tudo de mais amplo que nem conhecemos.

Existe outra versão também, a espirita, que existe um final do desenvolvimento, mas não nos integramos completamente com o divino, viveremos em um lugar próprio para quem atingiu isso.

Dentro de uma história que contava sobre o desenvolvimento do cérebro é apenas uma simbologia do desenvolvimento espiritual, na realidade não era o progresso do cérebro, mas da alma, o cérebro faz a simbologia do espirito.

O Psicólogo Jung, discípulo de Freud e formador da Psicologia Analítica diz que a alma clama para retornar ao divino, e essa clamor o leva ao desenvolvimento de sua consciência, por isso o filme é tão significativo, meche com nossa alma, um desejo profundo dela.

Jung dizia que dentro do ser humano existe a imagem do divino, que é uma criança ou velho divinos, uma mandala, um casal real, entre outros, dizia que não sabemos como é Deus de verdade, mas que temos essa imagem do criador dentro de nós, uma forma de lidarmos com ele e nós mesmos, é um arquétipo como tantos outros que existem no campo psicológico do ser humano, é uma forma de imagem simbólica, podemos dizer.

Existem inúmeras imagens simbólicas no nosso inconsciente, um exemplo é o bruxa que representa a mãe ruim, ou a fada que representa a mãe boa, o velho já significa sabedoria, a criança a pureza, assim como estas existem muitas, centenas ou milhares.

Se existe uma imagem simbólica do divino e tantas outras dentro de nós, o clamor pela unificação com Deus talvez também seja simbólica, e representa a aquisição de um progreço muito grande, mas que o ser humano não vai se integrar completamente, apenas em parte psicologicamente, compreenderá o todo em sua psique, mas não no campo do seu corpo, seja o corpo atmico, budico, mental, asltral ou físico, pois a nossa visão é da evolução que nunca acaba.

Agora parando de falar um pouco do filme, e só a titulo de curiosidade colocando um dado interessante:

O mestre DeRose ensina que desenvolvendo os poderes paranormais como clarividência, clareaudiencia, telepatia, desdobramento, mediunidade, vidência e etc. se passa a usar mais de dez por cento do cérebro.

Na yoga existem praticas para desenvolver esses poderes que são chamadas de o despertar da kundalini, e as praticas resultarão no despertar desses dons de uma vez só.

Porem na ciência ainda é discutido que usamos apenas dez por cento da capacidade cerebral.

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