ENTRETANTOS E PORÉNS DA ACEITAÇÃO

Por: Ricardo Chioro

(Parte deste texto é canalizada dos Mestres Ascensos)

O Budismo trabalha a aceitação, mas nem sempre fica claro até que ponto temos que ter aceitação ou outra atitude positiva.

No sofrimento temos que ter aceitação dele, mas somente do que não pode ser mudado.

Muitas vezes existe a idéia de ter aceitação do sofrimento e nada fazer para melhorarmos.

Não temos que sofrer sem fazer nada, temos que ver até aonde podemos mudar nossa situação, melhorá-la, e buscar uma solução para o termino do mal.

Não temos que ser passiveis ao sofrimento, ele tem um tempo, não é eterno, então é aceitação do seu tempo de duração.

Os karmas além de serem reações a ações que tivemos no passado também acontecem para ensinar algo, e acabam quando aprendemos o que tínhamos que aprender, então é buscarmos desenvolvermos nosso aprendizado, que é o autocohecimento para o mal ter fim.

As vezes os sofrimentos podem ter soluções mais fáceis.

Mas e em casos que não podemos mudar, como a perda de um membro ou movimentos?

Resposta: nesse caso temos que ter aceitação e mais nada.

Porém a maioria avassaladora dos casos podem ser mudados.

A aceitação é só para o que não pode ser mudado ou para um tempo de que algo desagradável deve durar.

A falta de aceitação acarreta em frustração, que por sua vez traz raiva e possivelmente agressividade.

Mas muitas vezes o não mudar a situação desagradável também traz a frustração, que é muito pior, pois não se vê um fim para ela.

Então trabalhe mesmo a aceitação, mas apenas para o que não pode ser mudado ou pelo tempo de ser mudado, aceite o tempo de seu sofrimento sabendo que ele terá um fim.

Não é só a dor ou coisas desagradáveis que necessitam de aceitação, mas o tempo também para conseguirmos o que queremos, realizar nossos sonhos e etc.

 

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