A UMBANDA, NÓS E AS PESSOAS QUE MORAM NA RUA

Por: Ricardo Chioro

(Parte deste texto é canalizada dos Mestres Ascensos)

Na ultima seção de 2014 do núcleo de Umbanda que eu freqüento, antes de começar o atendimento veio uma cambona (que é a pessoa que fica do lado do médium incorporado no atendimento) e falou ao publico.

Essa cambona que é uma pessoa muito boa de coração deu o recado de que daquele núcleo leva lanches para quem vive na rua, também fazem coletam roupas e materiais de higiene.

Ela disse que o lanche que eles levavam para as pessoas de rua, prepararam para agente para vermos que não somos diferentes de moradores de ruas, que eles apenas estão passando por um momento de dificuldade grande, mas que são iguais a nós.

Também disse que o pão com carne que receberíamos tinha o mesmo significado em outras religiões (a Hóstia do Catolicismo) que o pão era o corpo das entidades, o molho o sangue, e a carne acho que é o músculo, se me recordo direito.

Quando comecemos o lanche estaríamos comendo energeria, não era um simples lanche.

Hóstia muito gostosa! Quando as pessoas desse núcleo preparam comida, capricham.

Essa cambona ainda disse que no final do ano nos lembramos das pessoas que vivem na rua, levamos comida e roupa, que é muito importante isso, mas que é importante ajudarmos mais vezes ao ano, pois eles necessitam de ajuda o ano todo.

O ser humano não come só no final do ano, come o ano todo.

O ser humano não precisa se vestir só no final do ano, precisa estar sempre vestido.

O ser humano não precisa de higiene só no final do ano, mas sim o ano todo.

Levando esse lanchinho para as pessoas de rua, eles também levam energias para melhorar a vida dessas pessoas, uma coisa muito necessária.

Que tal você preparar dois lanches, pedir para as entidade abençoarem, energizarem e levar um para uma pessoa de rua, e a outra se dar?

Ou preparar mais lanches e levara para as pessoas de rua e da sua casa, incluindo você.

Agente vive em um mundo que a grande maioria das pessoas são materialistas e impõe sua visão de mundo para outras pessoas, onde os seres humanos tem valor pelo seu nível social.

Infelizmente a realidade é essa: as pessoas comumente enxergam as pessoas das camadas mais baixas, ou que estão fora dela, como sendo menos que quem está na camada mais rica. Precisamos abolir esse pensamento, você e eu somos iguais a uma pessoa que mora na rua. 

 

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